No final do ano, os turistas da praia do Curral ganharam mais um hotel onde poderão aproveitar toda a beleza paradisíaca de Ilhabela. Já os moradores da ilha, estão se beneficiando do novo empreendimento, o DPNY Beach, desde 2004, quando a primeira estaca foi cravada. Neste período, o hotel gerou cerca de 280 empregos diretos e indiretos, ofereceu cursos de capacitação para mais de 100 profissionais – qualificando a mão de obra local -, e investiu em ações sociais como a criação da oficina de mosaico, a doação de 2400 livros para a biblioteca e de 400 kits com uniforme e material escolar para alunos da rede pública. Agora, brindando de uma só vez aos turistas, comunidade local e a própria ilha, o DPNY Beach adota o sistema Mizumo de tratamento de esgoto, um dos mais modernos e eficazes em nível mundial. O sistema tem capacidade de vazão de  25 mil litros por dia.

Resultado de um investimento de R$ 200 mil – em dois anos – o sistema Mizumo comprova que a preocupação em preservar o meio ambiente e os recursos naturais da Ilha estão acima de qualquer interesse comercial do DPNY Beach. “A aplicação de recursos para o tratamento adequado do esgoto sempre foi prioridade e procuramos o que há de melhor no mundo”, diz Rossane Costa, gerente de comunicação e marketing do hotel, lembrando que além de eliminar um grave problema de saneamento, o sistema Mizuno ainda contribui para a proteção e o gerenciamento da água doce.

Basicamente, isso acontece porque a solução utiliza processos biológicos que tratam o esgoto gerado e o devolvem, tratado, ao meio ambiente, eliminando o lançamento, in natura, em canais à beira mar. O processo de tratamento é tão avançado que a água pode ser reaproveitada para outras finalidades que não o consumo. No DPNY Beach, por exemplo, paralelamente à implantação do sistema de tratamento, está sendo construído um reservatório com capacidade para armazenar 10 mil litros de água, que será utilizada para limpeza externa e manutenção do jardim. “Segundo um estudo da Organização das Nações Unidas – ONU, em 2025 poderá acontecer um colapso no fornecimento de água doce. Calcula-se que daqui a vinte anos, dois terços da população mundial correrão o risco de viver em regiões de média ou elevada escassez de água. Por isso, além da responsabilidade de hoje, temos que nos preocupar também em economizar esse bem precioso que é a água doce”, diz André de Souza, gerente de obras do DPNY Beach, que está acompanhando de perto a implantação do sistema Mizumo no hotel.

“É uma questão de consciência ambiental e social. Lançar dejetos diretamente no mar ou em cachoeiras coloca em risco a saúde de milhares de pessoas, polui o meio ambiente e ameaça a preservação dos recursos naturais da ilha”, completa Rossane, assegurando que definitivamente não é o caso do DPNY Beach, que trabalha não apenas para o prazer de seus hóspedes de hoje, mas, também, visando o turista do futuro.