A febre é um dos sinais mais comuns que nosso corpo nos fornece, e é possível interpretar, com cuidado e atenção, o que ela está querendo nos mostrar. Nossa sociedade parece estar sempre muito assustada e com pressa de resolver qualquer situação, mas vamos parar um pouco, observar os sinais, sentir a situação e entender o que representa seu filho estar febril.

A febre é um aumento da temperatura corpórea, que normalmente está entre 36,5º C e 37º C. Este aumento, na maioria dos casos, está relacionado a uma infecção viral e algumas vezes bacteriana, porém pode ter origem emocional, alérgica ou inflamatória.

Então, qual é a sua função?

Quando elevamos nossa temperatura corporal ajudamos nosso sistema imunológico (responsável pela defesa) a combater uma infecção, ou seja, estamos estimulando nossas células a reagirem. Isso leva, no caso das crianças, a um amadurecimento de suas defesas imunológicas. Outro objetivo da febre é, através do calor, destruir este possível invasor.

Então como interferir neste processo de maneira a ajudar o corpo?

O primeiro passo é observar a situação fazendo algumas perguntas:

– A criança com febre está se sentindo mal?

– Há quanto tempo ela está febril?

– Há uma infecção envolvida?

– A febre é muito elevada?

– A criança vai convulsionar?

Normalmente, crianças com bom estado geral ou só um pouco abatidas, no momento da febre, conseguem reagir muito bem a esta alteração. Febres com duração menor que três dias também são benignas (com estado geral bom). Após três dias é indicado investigar a causa dessa febre. A convulsão febril incide em apenas 2% das crianças com idade entre seis meses a oito anos e está relacionada com aumento rápido da temperatura, normalmente ocorrendo quando a febre ainda encontra-se baixa. Nestes casos, que são a minoria, devemos usar medicações para combater a febre (antitérmicos). Este tipo de convulsão geralmente é benigna e o controle da temperatura é o suficiente para evitar novos episódios. Febres muito elevadas nem sempre indicam doença grave, a persistência e freqüência nestes quadros é que são de pior prognóstico.

Portanto, o melhor a fazer é ficar atenta aos sinais de gravidade do quadro febril, exemplificado acima, e acolher a criança que às vezes, só com amor e carinho, pode passar por esta situação tornando-se uma criança mais forte e segura.

Dra. Heloisa Negrisoli – Pediatra

Nesta seção, a Dra. Heloisa vai dar dicas e tirar dúvidas sobre saúde e bem estar das crianças. Para fazer uma pergunta ou sugestão, envie seu e-mail para heloisa.negrisoli@terra.com.br.  

 

 

Deu positivo, e agora?

 

Calma! Podemos dizer que as futuras mães passarão por três fazes, ou trimestres, até o nascimento do bebê. No primeiro trimestre a mudança é muito mais emocional que física, pois as alterações hormonais que preparam o corpo para gerar o bebê aumentam a sensibilidade feminina. No início da segunda já é possível notar as alterações físicas. É nessa fase que, na maioria dos casos, os pais já sabem o sexo do bebê, começam a chamá-lo pelo nome e aumentam os laços afetivos. O terceiro trimestre é marcado por ansiedades e curiosidades. O bebê já se mexe o tempo todo, as ultrasonografias são nítidas e detalhadas e a mãe não vê a hora de tê-lo em seus braços.

Para quem já filhos, uma boa dica para explicar às crianças o nascimento do novo integrante da família, é a “Boneca Grávida”. Com ela, é possível mostrar, de forma lúdica e divertida, o nascimento, o processo de amamentação e outros cuidados que a mãe terá que dispensar ao novo bebê.

À venda na Terere Mix. Tel. (12) 3896-1653.

 

 

É pique, é pique!

Aniversário de criança tem que ter festa! E para que os pais não enlouqueçam correndo atrás dos preparativos e possam aproveitar a data ao lado dos filhos, já existem empresas e profissionais especializados na organização de comemorações infantis. Dá para contratar desde o Buffet até monitores para cuidar dos pequenos. Outra dica é contratar, além da decoração caprichada, o aluguel de brinquedos infláveis, que transformam a festa em um verdadeiro parque de diversões.

Na ilha, a Bela Fuzarca tem serviços personalizados para comemorações infantis. Tel. (12) 3896-5097.

 

 

Nutrição: 5 dicas para fazer a criança comer fruta

– Ofereça as mais variadas opções, sempre.

– Que levá-la com você ao mercado e deixá-la escolher? Isso pode aumentar o interesse e despertar a vontade de comer.

– Se nenhuma das opções acima convencer, experimente fazer sucos. Vale misturar duas frutas ou mais.

– Aproveite o calor para oferecer sorvetes de frutas. A essa opção, nenhuma criança resiste!

– Faça saladas de frutas para a sobremesa. Ao observar toda a família comendo, seu filho será estimulado a experimentar também.