O mercado de seguros náuticos no Brasil tem passado por grandes transformações nos últimos anos, principalmente em decorrência do expressivo aumento do número de sinistros

 

De acordo com o corretor Fábio Corigliano, especialista em Seguros Náuticos e titular da Blindage Corretora de Seguros, o  produto Náutico sofreu grandes modificações nos últimos anos, decorrentes do elevado número de sinistros e também por consequência das fraudes. Algumas seguradoras encerraram sua atuação nesse produto e aquelas que permaneceram com a operação tiveram que atualizar suas tarifas. A seguir, ele explica melhor estas alterações:

 

Durante bons anos o mercado se acostumou com taxas entre 0,4% a 2% do valor do barco, mas na realidade atual, isso definitivamente mudou. A precificação de uma apólice, seja ela de embarcação, automóvel, vida, empresa, residência ou mesmo do seu Smartphone, depende basicamente de dois fatores:

 

Valor do Prêmio x Sinistralidade

Valor do Prêmio = Valor líquido pago pelo seguro.

Sinistralidade = Valor das indenizações realizadas pela seguradora em sinistros.

Esse resultado pode ser negativo ou positivo.

 

Exemplo: Se a Seguradora arrecadou para determinada fatia do mercado 1 milhão em prêmio de seguro e teve que indenizar em sinistros 2 milhões, ela teve prejuízo na operação.

 

Aumento no preço do Seguro:O aumento no valor do seguro ocorre quando a sinistralidade da carteira aumenta ou quando o custo operacional é mais alto. Você deve pensar: “Ora, se eu não tive sinistro, minha embarcação perdeu valor e tive aumento na classe de bônus, meu seguro vai diminuir”. Você está quase certo.

 

Existe sim uma tendência de diminuição, porém não há certeza nessa afirmação. Se ocorrer aumento na sinistralidade de toda a carteira náutica da Seguradora, mesmo sem sinistro na sua apólice, você sofrerá agravo na renovação. E foi isso que aconteceu nos últimos anos no setor náutico geral – aumento de sinistralidade = aumento de tarifação.

 

Assim, como se já não bastasse o aumento do risco, a saída de duas grandes seguradoras do mercado fez diminuir a competitividade, dando margem ao aumento cada vez maior do custo dos seguros. Além disso, com a intenção de reduzir seus riscos, também foram implementadas novas regras pelas seguradoras, como limitação do seguro a um determinado percentual do valor da embarcação, monitoramento da depreciação das embarcações e redução da idade dos cascos passíveis de serem segurados.

 

Ainda assim, as taxas Náutica no Brasil são muito menores que nos EUA e Europa, o prejuízo nesse segmento, em minha opinião, se deu por não praticarem as taxas corretas por muitos anos e quando abriram os olhos já era tarde demais.

 

No entanto, uma análise mais detalhada aponta que, mesmo com os novos cálculos realizados pelos Atuários das Seguradoras, as taxas ainda são muito boas e não compensa ficar sem seguro. Contratar o seguro certo para sua embarcação, além de proteger seu patrimônio, garante que as horas de lazer e diversão no mar não sejam interrompidas por problemas inesperados.

 

O processo de contratação do seguro também é simples e rápido: depois de orientar o proprietário sobre a solução mais adequada às suas necessidades, o corretor apresenta a proposta e solicita a vistoria da embarcação, feita por um perito náutico. Aprovadas a proposta e a vistoria, o contrato entra em vigor e o patrimônio está protegido.

www.blindageseguros.com.br ou ligue: 0800-042 0174 / (11) 96318-2235

Fabio Corigliano trabalha com Seguros desde 1994, é especialista em Seguro Náutico e participa ativamente de todos os eventos e feiras do segmento, em busca das melhores soluções para seus clientes. Sua empresa, a Blindage Seguros, oferece produtos personalizados e serviços customizados, contratados mediante uma análise minuciosa das necessidades de cada cliente. Mantém escritório em São Paulo e atende embarcações ancoradas em Ilhabela e em todo o Brasil.