Usar protetor solar é hábito de muita gente. Mas, se o volume de produto for aquém à quantidade ideal, os raios solares vão causar sérios problemas à pele, até mesmo câncer. Além disso, usar produtos de baixa qualidade não apresenta garantia nenhuma contra os raios ultravioletas. Veja as dicas do dermatologista da Clínica Volpe de como utilizar adequadamente seu protetor solar.
A estação mais quente do ano já está a todo vapor, por isso, altas temperaturas passam a fazer parte da rotina das pessoas. Nessa época, a exposição aos raios ultravioletas é mais intensa, o que gera uma preocupação maior dos especialistas da área, em relação aos benefícios e aos malefícios causados por essa exposição excessiva ao sol.
Como falar de verão, contudo, sem pensar em piscina, praia, muito calor? Com a chegada da alta estação, as pessoas buscam aquele bronzeado de causar inveja a qualquer um, mas, muitas vezes, se esquecem dos cuidados necessários com a pele do corpo e rosto, além dos cabelos.
Vale ressaltar alguns aspectos fundamentais da ação solar, por exemplo, os benefícios do sol como fonte de luz, calor, além da indicação em determinados tratamentos de pele. “O excesso pode provocar queimaduras, desidratação, envelhecimento precoce, flacidez, os temidos melasmas, ou seja, aquelas manchas acastanhadas que surgem no rosto das mulheres, principalmente quando estão usando pílulas anticoncepcionais ou estão grávidas e até mesmo o desenvolvimento de um câncer de pele”, explica o dermatologista Dr. Jardis Volpe, da clínica Volpe (SP).
Estudos relevam que existe uma quantidade necessária de protetor solar que homens e mulheres devem aplicar no corpo e face, quando expostos à luz solar, principalmente nessa época do ano. Segundo a Food and Drug Administration (FDA), para conquistar uma boa proteção no rosto, deve-se usar dois miligramas de protetor solar para cada dois centímetros de pele, e reaplicá-lo a cada duas horas. Um adulto de estatura média e peso de 70 kg, por exemplo, deve usar de 30 a 40mg. Já uma mulher, de estatura média, 30mg de protetor solar, é suficiente; em outras palavras, essa quantidade na forma caseira corresponde a duas colheres de sopa.
“Para o uso corporal, é necessário cerca de três colheres de sopa, para o corpo, contanto que a aplicação seja em um período de 30 minutos antes da exposição ao sol, pois esse é o tempo médio que o filtro solar necessita para agir na pele. Para proteger os cabelos, usar hidratantes, se possível com protetor solar, além de chapéus que ajudam a bloquear a exposição dos fios, mesmo em dias nublados, pois os raios ultravioletas atravessam as nuvens e, com temperaturas mais amenas, ficamos mais tempo expostos sem perceber”, explica Volpe, que ainda lembra que também já existem protetores que vem em cápsulas e dentro delas há o conteúdo ideal para aplicar no rosto e pescoço.
A função do protetor solar é absorver os raios ultravioletas e proteger dos efeitos nocivos que essa radiação causa a pele. Ele é indicado de acordo com cada tipo de pele; géis para peles oleosas e cremes e loções para peles secas. Os homens, em virtude de possuírem a pele mais oleosa, devem dar preferência aos protetores em gel ou spray.
“Uma dica importante na hora de escolher o protetor solar ideal, é sempre observar o número PPD do produto, que é o método utilizado para medir o UVA na pele, que deve ser, no mínimo, 1/3 do fator de proteção, ou seja, se um bloqueador solar tem 30 FPS, ele deve ter 10 PPD para garantir a proteção contra os raios UVA”, finaliza o médico.
Dr. Jardis Volpe – Dermatologista
Médico formado pela Universidade de São Paulo (USP). Estágio em Dermatologia no Hospital das Clínicas de SP; Pós-graduação em Medicina Estética pela Sociedade Brasileira de Medicina Estética (SBME-São Paulo); Pós-graduação em Dermatologia Cosmética e Cosmiatria pela Sociedade Argentina de Cosmiatria; Curso Internacional de Envelhecimento Cutâneo; Membro da União Internacional de Medicina Estética (U.I.M.E.); Membro da Sociedade Francesa de Mesoterapia – Paris. | www.clinicavolpe.com