Integrando a programação cultural dos 208 anos de emancipação político-administrativa de Ilhabela, o XXXVI Salão de Artes Plásticas “Waldemar Belisário”, realizado em setembro na Secretaria da Cultura, na Vila, contou com cerca de 70 obras entre esculturas, telas e gravuras. O salão, que é promovido pela Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria da Cultura e a da Fundação Arte e Cultura de Ilhabela (Fundaci), tem como objetivo reunir e valorizar o trabalho de artistas nas mais variadas formas e categorias, em diferentes manifestações e se tornou o principal evento de artes plásticas da cidade, abrigando ao longo das últimas décadas obras de inúmeros artistas plásticos que se estabeleceram no arquipélago, em busca de ambiente e temas para suas obras. O pioneiro foi Waldemar Belisário, que chegou a Ilhabela em 1929 para retratar a sua natureza, onde veio a casar-se com Celina Pellizzari, cantora lírica que foi professora de música de renome nacional, cantando ao lado do compositor Heitor Villa Lobos. O Coral Municipal Celina Pellizzari presenteou a premiação do Salão, mostrando seu sofisticado repertório especialmente preparado para a ocasião. O coral foi regido pela maestrina Adriana Rego com a participação do maestro Tarcísio Bruder. Premiação – Neste ano os troféus foram confeccionados artesanalmente pelo artista Celso Ricardo dos Santos. “Este salão de artes plásticas tem uma grande repercussão para a cidade e se mantém há muitos anos. Pretendemos manter este nível da exposição que é muito procurada, inclusive por artistas de outros estados do Brasil”, comentou o secretário Nuno Gallo. A comissão organizadora da mostra submeteu todas as obras à avaliação de um corpo de jurados formado por: Sérgio Ricardo Motta da Silva, Luciana Melo e Régis Machado Silva, todos de São José dos Campos. Após a análise das obras, os jurados deliberaram pela seguinte premiação: na categoria Pintura, a primeira colocada foi Alessandra Cunha com a obra “Não pertence”; a segunda colocada foi Capella, com a obra “Deusa da Fertilidade” e a terceira colocada: Walkyria Zaccarias, com a obra “As irmãs”. Já na categoria escultura, o segundo colocado foi Rodolfo com a obra “E por que não?” e para a primeira e terceira colocação, o júri deliberou por não conceder premiação. O júri também deliberou por não conceder premiação para a categoria Técnica Mista na primeira e segunda colocação e o terceiro lugar ficou com Walkyria Muzzi Rocco, com a obra “Dendabate”. Na categoria Instalação, o primeiro ficou com a obra “As Margens dos Acertos”, de Zé Paulo que também foi premiado com o principal prêmio do salão, o Troféu Waldemar Belisário. O 2º colocado foi Carlos Pacheco com a obra “Sem Título” e para a terceira colocação, o júri deliberou por não conceder premiação. Para a 1ª e 2ª colocação da categoria Desenho, o júri deliberou por não conceder premiação e a 3ª colocação foi para a obra “Fernanda Montenegro”, de Walkyria Muzzi Rocco. Na categoria Fotografia, o júri deliberou não conceder premiação para a 1º e 3ª colocação, e a 2ª colocação foi para a obra “Tiê Descansando”, de Promé. De Arlete Hess, a obra “Chove, chuva, choverando” obteve o 1° lugar, na categoria Gravura, seguida de Adriana Brandão com a obra “Acerca de mim”, com o segundo lugar, e Laís Helena com a obra “Torpor”, que ficou em terceiro lugar. Esta foi a terceira edição do Salão de Artes Waldemar Belisário que contou com o “Prêmio Aquisição” em que os artistas têm suas obras adquiridas pela Fundaci. Neste ano, três obras receberam o Prêmio Aquisição: a obra “O Colorido de Chaplin” de Johny Aton; a obra “A moça e o Vento”, de Flavio Zabotto, e a obra “Chove, chuva, choverando”, de Arlete Hess.