Com a chegada do inverno aumenta o número de casos de doenças respiratórias, já que o clima frio e seco favorece o aparecimento de surtos dessas enfermidades. Entre as mais comuns está a gripe, que atinge não só os humanos, mas também os cães. A vacina é a melhor forma de prevenção e especialistas recomendam que ela seja aplicada o quanto antes para que todos estejam protegidos quando as temperaturas começarem a cair.


Altamente contagiosa, a gripe canina, também conhecida como tosse dos canis, é uma doença específica do sistema respiratório dos cães. Os principais agentes que provocam a enfermidade são o vírus Parainfluenza e Adenovírus Tipo 2 e a bactéria Bordetella bronchiseptica, que podem atuar sozinhos ou em conjunto. Os sintomas são praticamente os mesmos de uma gripe humana. O mais comum é uma tosse seca, forte e persistente, que pode ser agravada após algum esforço físico, causando dificuldades respiratórias e ânsia de vômito. Os cães acometidos também podem apresentar febre, apatia e falta de apetite.

 

De acordo com Tiago Papa, Gerente de Negócios Sênior de Animais de Companhia da Fort Dodge Saúde Animal, a imunização é a principal forma de prevenção contra a doença. A empresa produz e comercializa a Bronchi-Shield III, primeira vacina de aplicação intranasal para cães. “Bronchi-Shield III é a única vacina do mercado que contém os três principais agentes causadores da gripe canina. Além disso, a via de aplicação intranasal proporciona uma proteção rápida e segura para cães de todas as idades”, explica Papa.


A vacina confere proteção em apenas 72 horas após sua aplicação e, ao contrário das vacinas injetáveis, cuja recomendação são duas doses, cães primovacinados (que nunca foram vacinados contra a gripe canina) necessitam de apenas uma dose para estarem protegidos. Além disso, a vacina não causa dor, uma vez que não há necessidade do uso de agulha, já que o produto é gotejado diretamente nas narinas do animal.


Cães de todas as faixas etárias podem contrair a gripe canina, basta o contato com animais doentes ou a inalação de gotículas de ar que contenham pelo menos um dos agentes. Ambientes com alta concentração de animais são propícios para disseminação da doença. Por esse motivo, muitos hotéis para cães, por exemplo, têm se recusado a aceitar animais não vacinados.


É fundamental proteger o animal precocemente, antes que ele entre em contato com os agentes causadores de enfermidades. “O cão pode ser vacinado a partir do segundo mês de vida. Claro que, em qualquer situação, é recomendável consultar o médico veterinário sobre o esquema de vacinação ideal para manter o bichinho saudável”, afirma Papa. Além de vacinar o cão, o proprietário deve manter o ambiente limpo e evitar a exposição do animal às mudanças bruscas de temperatura e aos ambientes úmidos.