Com nadadeiras ao invés de asas, eles trocam o céu pelo mar. É nele que passam a maior parte de suas vidas, voltando à terra (ou ao gelo) apenas para acasalar, chocar seus ovos e cuidar dos filhotes.
Além de exímios nadadores, são também excelentes mergulhadores. Algumas espécies superam os 100 metros de profundidade.
E nas profundezas eles costumam “voar” desapercebidos: seu abdome branco visto de cima, contra a luz, e suas costas negras que se misturam ao fundo do mar funcionam como uma camuflagem, seja para despistar predadores ou surpreender suas presas.
Apesar das longas jornadas no mar (que duram meses), os pinguins são monogâmicos e pais zelosos. Tanto o macho quanto a fêmea se revezam nos cuidados dos ovos e filhotes. Procriam em colônias localizadas em locais de clima temperado, tropical ou polar.
Infelizmente, esta espécie enfrenta sérias ameaças e se encontra em declínio populacional, tendo como principais causas: poluição marinha, escassez de alimento (peixes), degradação dos oceanos, derramamento de óleo e aquecimento global.
Durante o inverno, os Pinguins-de-Magalhães migram para o litoral brasileiro em busca de alimento, sendo comum encontrá-los nesta época do ano encalhados nas nossas praias, desnutridos, desidratados e com hipotermia.
Caso você encontre um deles, entre em contato com a instituição de apoio mais próxima. Em Ilhabela, o CEBIO prestar este apoio.
O CEBIO – Centro para a Conservação da Biodiversidade tem como missão desenvolver e apoiar atividades em prol da conservação da biodiversidade, de espécies e ecossistemas ameaçados, por meio da pesquisa científica, educação ambiental, do envolvimento com as comunidades tradicionais e das práticas de Turismo Sustentável.
Saiba mais sobre os programas e projetos da entidade no site: www.cebio.org.br.
Encontrou um pinguim?
O primeiro passo é entrar em contato com uma instituição de apoio apta a atender o animal. Em seguida, enquanto aguarda o devido atendimento, siga estes passos:
• Isole o Pinguim de crianças e aglomeração de curiosos!
• Segure firme com a mão direita atrás da cabeça e com a mão esquerda apóie a barriga do animal. Se precisar, utilize uma toalha para segurá-lo!
• Coloque o pinguim em uma caixa de papelão forrada com jornal e aguarde o resgate ou encaminhe para o atendimento mais próximo!
• Mantenha a calma para não estressá-lo, tenha cuidado com o bico e mantenha-o afastado dos seus olhos!
• Nunca coloque o pinguim em contato com gelo ou dentro da geladeira! E não tente alimentá-lo!
Contatos das Instituições de apoio na região:
CEBIO: (12) 9754 1957
Polícia Ambiental: (12)3862-0628
Corpo de Bombeiros: 193
Para saber mais acesse o link http://www.cebio.org.br/programas/oceano/resgate-de-pinguins/