Após 17 dias, 01 hora, 06 minutos e 02 segundos, a embarcação brasileira Team Angola Cables-Mussulo 40, formada pelo comandante José Guilherme e pelo skipper Leonardo Chicourel, chegou ao Rio de Janeiro com vários motivos para comemorar.
O barco, que conta com o apoio da Angola Cables, foi a primeira colocada na categoria Double Handed, primeira na categoria Monohull (embarcações compostas por apenas um casco) e a quinta na classificação geral. A dupla alcançou a linha de chegada do Iate Esporte Clube do Rio de Janeiro ontem, 28 de janeiro, às 14:26.
Após a chegada o comandante José Guilherme Castro Caldas fez a sua avaliação da Cape2Rio 2020:
“Esperávamos fazer uma regata tranquila, até porque tivemos um desempenho inicial muito bom, sobretudo perante os barcos maiores e de alta performance, que são sempre um desafio muito grande para nós. Alcançamos rapidamente as primeiras posições nos momentos iniciais da disputa. Enfrentamos muitas adversidades no caminho, como encarar uma tempestade intensa de 50 nós, ou seja, ventos de 100 km por hora. Além disso, um objeto de plástico se prendeu em uma das hélices, o que comprometeu nosso desempenho em determinado momento. Porém, o ser humano tem essa tendência a se superar. E na medida em que você tem um desafio e sabe que pode superá-lo, se esforça em dobro”, avalia o comandante José Guilherme.
A dupla conseguiu completar as 3500 milhas da Cape2Rio antes do previsto, considerando o tempo médio da regata de 18 a 20 dias de competição. A prova teve início no dia 11 de janeiro na Cidade do Cabo na África do Sul.
“Foi uma travessia dura do ponto de vista de mudança de clima. Os ventos hora desaceleravam, o que comprometia o desempenho do barco, hora nos impulsionava perante outros barcos. Parecia que estávamos fazendo diversas largadas ao longo da prova. Em 2017, a regata foi mais linear. Este ano, sem dúvida, foi muito mais desafiadora, porém treinamos por vários meses, melhoramos muito o nosso trabalho de equipe e na confiança no nosso barco”, explica Leonardo Chicourel o skipper da dupla.
Na edição anterior, a Cape2Rio 2017, a dupla havia batido o recorde de 2014, completando a prova em 16 dias, 14 horas 22 minutos e 12 segundos, além de também vencer na categoria Double Handed e conquistar o oitavo lugar na classificação geral. Apesar de velejarem por mais dias, este ano acabaram com uma melhor posição geral e asseguraram a dupla vitória.
Para a Angola Cables, este é mais do que um apoio ou patrocínio à vela de competição. É uma demonstração de como a empresa tem como estratégia conectar continentes com a internet rápida dos seus cabos submarinos e como se adapta a mercados e continentes diferentes de forma inequívoca, como ocorre numa travessia de vela. Nas palavras do CEO António Nunes:
“Parabéns ao team Mussulo 40. Estamos muito orgulhosos do esforço feito pelo comandante José Guilherme e pelo Leonardo Chicourel para completar a prova transatlântica. A Cape2Rio e as adversidades que apresenta aos velejadores, servem como um teste de habilidade e estratégia que oferece muitas lições sobre trabalho em equipe e perseverança ao longo do caminho “.
Angola Cables está na vanguarda da modalidade em Angola
O Mussulo 40 e Mussulo III são dois barcos patrocinados pela Angola Cables. “A vela é uma modalidade desportiva que envolve estratégias intensas, exige estar preparado para qualquer eventualidade e responder rapidamente às mudanças no ambiente; muito parecido com o nosso negócio. Existem ainda outros paralelos, como o fato de ser uma prova marítima e de termos milhares de quilómetros de cabos de fibra óptica no fundo do mar, como parte da criação de redes intercontinentais de alta velocidade”, conclui António Nunes.
Sobre a Angola Cables:
A Angola Cables é uma multinacional de IT Solutions focada na venda de soluções para infraestruturas de data center, venda de conectividade, serviços Cloud para IP providers e ISPs para o setor corporativo com necessidades de serviços e conexões digitais. Atualmente, opera os sistemas de cabos SACS, Monet e WACS, gere dois centros de dados, o AngoNAP Fortaleza e o AngoNAP Luanda, em Angola, e faz a gestão do Angonix, um Internet Exchange Point, que está entre os cinco maiores de África. Por meio de sua rede, a companhia conecta diretamente a África, Europa e as Américas, além de ter parcerias estabelecidas para se conectar à Ásia.