Pragas silenciosas e devastadoras, os cupins são comuns e recorrentes tanto em construções novas quanto em imóveis antigos e podem causar grandes prejuízos e danos irreversíveis.
Conhecidos por sua alta capacidade de consumir madeira, os cupins podem destruir móveis e objetos, portas e janelas, estruturas de madeira e até mesmo levar uma casa inteira à ruína! No Brasil, há centenas de espécies deste inseto, mas os que predominam entre as pragas urbanas são os cupins subterrâneos e os cupins de madeira seca.
De acordo com Nilsa Santana, da Beija-Flor Controle de Pragas, as duas espécies são muito comuns em Ilhabela. Ela explica que os cupins de madeira seca são mais fáceis de identificar, porque deixam resíduos. Se você encontrar pequenos grânulos de madeira perto de móveis, objetivos ou estruturas, significa que há uma colônia instalada em sua casa e que a intervenção deve ser rápida, antes que o prejuízo fique ainda maior.
Quanto mais cedo a descupinização for executada, menores os custos do serviço e os danos causados pelos insetos. E para evitar que eles apareçam, o trabalho preventivo é sempre a melhor solução.
No caso dos cupins subterrâneos, que como o nome sugere, fazem seus ninhos sob a terra, o ataque é mais sorrateiro, porém mais voraz. Esta espécie não deixa rastros evidentes e por isso a intervenção profissional é fundamental para identificar as colônias antes que elas causem grandes estragos. Muitas vezes, a infestação só é descoberta quando o estrago está feito, com vigas destruídas, forros e estruturas de telhado danificadas e danos irreversíveis.
Seja qual for o tipo de cupim, o diagnóstico profissional é essencial para identificar as espécies e o grau de infestação, traçar a estratégia de combate mais eficaz e evitar danos ao meio ambiente, utilizando os produtos corretos e na medida certa. Depois da intervenção, a manutenção periódica é fundamental para evitar que o problema volte. E se sua casa ainda não recebeu a visita destes hóspedes indesejados, prevenir é o melhor remédio!
